tag:blogger.com,1999:blog-18490502472825967462024-02-07T06:31:33.331+00:00D.Afonso V-12º Rei de PortugalRecomenda-se a leitura dos livros indicadas como fontes. As entradas neste blog, são pequenos apontamentos de estudo. São factos acontecidos no País neste reinado de 1438 a 1481.Luís Filipe Maiahttp://www.blogger.com/profile/12675516029383089516noreply@blogger.comBlogger72125tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-4287739280816277392020-04-30T19:54:00.002+01:002020-04-30T20:05:34.226+01:00A filiação de D.Fernando
Post de Amélia Marques
. Segundo a historiadora Fina D'Armada, na sua obra "D. Beatriz, a Mulher que liderou os Descobrimentos", D. Fernando, o que casou com D. Beatriz, não era filho de D. Duarte, mas de D. Henrique, que, como pertencente à Ordem de Cristo, não podia casar e, por isso, pediu ao irmão que adoptasse o filho. Este, por isso, era o mais rico de todos. Estando já prometido a D. Beatriz, apaixonou-se por outra senhora e tiveram de fugir. Deixou a amada em Génova, onde nasceu o Cristovão Colombo. Portanto este era primo de D. João II, o que explica que, quando ele voltou das Américas, passou por Portugal tendo longas reuniões com D. João II, o que inquietou os Reis Católicos.
Luís Maiahttp://www.blogger.com/profile/04524284935695761044noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-85936501785603729972013-03-14T23:36:00.000+00:002013-03-14T23:36:09.133+00:00Acontecimentos no ano de 1481<br />
<br />
<ul>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #cc0000;"><b>Bula Aeterni regis de Sisto IV</b></span></li>
</ul>
<br />
<b>Em 1481 Sisto IV fez a Bula
"Aeterni regis clementi" pela qual aprovou e confimou
as bulas de Nicolau V e Calisto III pelas quais foram concedidas aos
Reis de Portugal todas as ilhas e terra firme, assim descobertas como
por descobrir desde o Cabo Bojador e Cabo Não por toda a Guiné até à
Índia e a jurisdição espiritual delas à Ordem de Cristo.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<div id="divartigo">
<div id="infoCliqueContainer">
<div class="Azul_Artigo" id="divDocumento" style="font-size: 1.1em;">
<b>O <span ic="">articulado</span> <span ic="">disposto</span> <span ic="">m</span> <span ic="">Alcáçovas</span> <span ic="">conheceu</span> <span ic="">a</span> <span ic="">legitimação</span> <span ic="">internacional</span> <span ic="">necessárias,</span> <span ic="">bem</span> <span ic="">como</span> <span ic="">a</span> <span ic="">imposição</span> <span ic="">dos</span> <span ic="">interesses</span> <span ic="">e</span> <span ic="">pretensões</span> <span ic="">portugueses</span> <span ic="">a</span> <span ic="">nível</span> <span ic="">europeu,</span> <span ic="">principalmente</span> <span ic="">com</span> <span ic="r">o</span> <span ic="">exclusivo</span> <span ic="">da</span> <span ic="">navegação</span> <span ic="">e</span> <span ic="">trato</span> <span ic="">nas</span> <span ic="">"terras</span> <span ic="">da</span> <span ic="">Guiné".</span> <span ic="">Estava</span> <span ic="">aberto</span> <span ic="">e</span> <span ic="">salvaguardado</span> <span ic="">o</span> <span ic="">caminho</span> <span ic="">para</span> <span ic="">o</span> <span ic="">sul</span> <span ic="">e</span> <span ic="">para</span> <span ic="">outras</span> <span ic="">paragens,</span> <span ic="">mas</span> <span ic="">estava</span> <span ic="">também</span> <span ic="">o</span> <span ic="">"mar</span> <span ic="">fechado"</span> <span ic="">(em</span> <span ic="">latim,</span> <i><span ic="">mare</span> <span ic="">clausum</span></i><span ic="">)</span> <span ic="">a</span> <span ic="">quantos</span> <span ic="">o</span> <span ic="">quisessem</span> <span ic="">usurpar.</span><br />
</b></div>
<div class="Azul_Artigo" id="divDocumento" style="font-size: 1.1em;">
<span ic=""><b><br /></b></span></div>
<div class="Azul_Artigo" id="divDocumento">
<ul>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #990000; font-size: medium;"><b>Nascimento de Jorge de Lencastre</b></span></li>
</ul>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b> Jorge de Lancastre nasceu em Abrantes foi filho um bastardo do futuro Rei D.João II com D. Ana de Mendonça ele viria a ser duque de Coimbra e Grão-Almirante de Portugal, Mestre da Ordem de Santiago e 6º Administrador da Ordem de Avis.</b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<ul>
<li><span class="Apple-style-span" style="color: #cc0000; font-size: medium;"><b>Morte de D.Afonso V</b></span></li>
</ul>
</div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b><br /></b></span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-size: medium;"><b>Desiludido e com sintomas de depressão, D. Afonso retira-se para o Convento de Varatojo em Torres-Vedras e abdica para o filho D.João. Tendo-se retirado da vida política, morre em 1481 aquando da sua chegada a Sintra. A descrição da sua morte é a de que pediu, e lhe deram, um copo de água, e morreu.<br />
Independentemente da veracidade deste apontamento o que é facto é que todos os cronistas que se referem à morte do rei são unânimes em assinalar a tranquilidade com que a morte aconteceu, com a presença do filho, que se deslocara de Beja para estar presente nos últimos momentos de seu pai<br />
Está sepultado no Mosteiro de Santa Maria da Vitória na Batalha. </b></span></div>
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-86666813694951392752012-10-15T04:07:00.001+01:002012-10-15T04:07:56.173+01:00Acontecimentos no ano de 1478<br />
<ul>
<li><b><span style="color: #cc0000;">Cortes de Lisboa</span></b></li>
</ul>
<b>Votado pedido de 60 milhões de reais para a defesa do reino. </b><br />
<b><br /></b>
<br />
<b>Nestas cortes foi entregue a D.João a condução da guerra com Castela, concedendo-lhe poderes para nomear e exonerar
capitães e executar medidas necessárias para a condução dessa guerra com
Castela.</b><br />
<b><br /></b>
<br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<ul style="color: red;">
<li><b>Tratado de Alcáçovas</b></li>
</ul>
<b>Tratado de Alcáçovas localidade perto de Évora que foi assinado a 4 de Setembro e reestabeleceu a paz entre D. Afonso V e os Reis Católicos, sobre títulos e demarcações territoriais e que viriam a ser confirmadas por Isabel e Fernando, os Reis católicos em Toledo a 6 de Março de 1480.. Esta tratado viria a por fim à guerra com Castela.</b><br />
<br />
<ul style="color: red;">
<li><b>Doações ao príncipe D.João </b></li>
</ul>
<b>Invocando os notáveis serviços que D,João prestara à coroa, o rei fez-lhe a doação em 3 de Junho da vila de Penamacor, com o seu castelo jurisdição e todas as rendas que a coroa possuía.</b><br />
<b><br /></b>
<b>Em 19 Agosto volta a doar ao príncipe as fortalezas de Portalegre e Alegrete de novo com as jurisdição e rendas.</b><br />
<br />
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-70594896671181728102012-08-06T22:45:00.003+01:002012-08-06T23:06:59.014+01:00Regresso ao reino de D.Afonso VNo dia 14 de Novembro chega a Cascais o navio que trasportara D.Afonso V e oas seus acompanhantes desde Southampton, sendo no desembarque recebido por seu filho D,João que renuncia ao título real que por mandado se seu pai havia assumido na sua ausência, nas cortes de Santarém a 8 de Setembro<br /><br />Para alguns não era vontade do Africano, retomar a coroa de Portugal, dizendo que lhe bastava a de Castela, pela qual se batia, pretendendo deixar o trono de Portugal, desde logo ao seu filho e herdeiro. Contudo acabaria por retomar a coroa de PortugalUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-51560104244421999662012-07-03T01:32:00.007+01:002012-07-03T02:20:15.343+01:00Acontecimentos no ano de 1477-1ºparte<ul><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Cortes de Montemor-o-Novo</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">Naquela localidade o príncipe regente D.João reúne cortes, entre Janeiro e Março, devido as grandes dificuldades financeiras que o país atravessava. devido as elevadíssimas despesas com a guerra, as excessivas tenças concedidas e naturalmente o elevado custo da digressão do rei por terras de França.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">a 28 de Abril no Mosteiro do Espinheiro, perto de Évora, D.João reúne o conselho real, para continuar a debater a enorme crise, da qual saí a decisão de enviar ao rei propostas para se fazerem pazes com Castela, bem como outras medidas para acabar com o despesismo</span><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Início do regresso a Portugal</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">Depois do encontro com Carlos o temerário Afonso V inicia no principio de 1477, o seu regresso a Paris para novo reencontro com Luis XI, sendo surpreendido no caminho pela notícia da morte de Carlos, no reencontro com os exércitos de Luís XI, que abalou profundamente o nosso rei.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Manteve-se em Paris esperando quer o regresso de Luís quer da embaixada que enviara ao papa Sísto IV, de quem esperava apoio as suas pretensões ao trono de Castela. As notícias não foram as melhores visto que ao papado interessava muito mais , apoiar os reis católicos, que as do rei de Portugal, que passava pela dispensa canónica para o seu casamento com D.Joana fundamental nas aspirações do rei, o que não foi concedido</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A recusa que se seguiu de Luís XI em apoia-lo foi a última esperança colocando D.Afonso sob grande depressão ao mesmo tempo que se desloca e à sua comitiva para Ruão. preparando o retorno a Portugal</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-85373696792562423622012-06-05T18:48:00.004+01:002012-06-05T19:31:59.860+01:00Acontecimentos no ano de 1476<ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Encontro em Tours com Luís XI</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">Depois da batalha de Toro acreditando nos sinais de apoio vindos de França da corte de Luís XI, D.Afonso decide procurar pessoalmente o rei francês. Parte de Lisboa a 27 de Agosto de 1476, ficando o príncipe D.João à frente do reino.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Os embaixadores portugueses Pêro Sousa e Álvaro Lopes já tinham partido para França na primavera deste ano com indicações de passarem antes pela Bretanha, que procuravam aliciar para uma futura aliança envolvendo igualmente a Inglaterra e a França. Atendendo à resposta positiva deste primeiro contacto, o rei D.Afonso nesta viagem a França passa igualmente pela Bretanha, confirmando aquela proposta.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O rei português é recebido em Tours a 15 de Novembro pelo rei Luís XI, ao fim duma longa reunião, cujo conteúdo não se conhecem certezas, fica a ideia que atendendo à complexidade das relações internacionais nessa época o apoio de Luís XI à pretensão de Afonso V à coroa de Castela ficaria condicionada à possibilidade do rei de Portugal servir de medianeiro junto de Carlos o Temerário o poderoso duque de Borgonha levando-o a aceitar as tréguas que o rei francês lhe propunha.</span><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Encontro com Carlos de Borgonha</span><br /></li></ul><br /><span style="font-weight: bold;">Depois de ter sido recebido solenemente em Paris a 22 de Novembro, já nas vésperas de Natal o rei dirige-se para a Lorena, para se encontrar com o duque Carlos, com quem se encontra a 29 de Dezembro.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Na realidade a importância de Carlos o Temerário, desde o fim da guerra dos 100 no ano anterior era já mínima pois deixara-o muito isolado o que pode levar à conclusão que Luís XI exagerara a sua importância junto de Afonso V,como forma de iludir o seu pedido de apoio ao trono de Castela.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;"> A derrota de Carlos o Temerário a 5 Janeiro do ano seguinte foi o início da sua decadência sendo a Borgonha integrada no reino francês depois disso , retirando-se o duque para contemplação religiosa no seu castelo</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-40814389827340181232012-04-05T00:32:00.003+01:002012-04-05T01:13:09.194+01:00A batalha do ToroA batalha de Toro deu-se em 1 de Março de 1476 entre tropas portuguesas e castelhanas.<br /><br />O soberano português fora a campo defender os direitos de sua sobrinha, Joana, a Beltraneja.<br /><br />Na batalha distinguiram-se o príncipe D. João, que viria a reinar como João II de Portugal, Gonçalo Pires e Duarte de Almeida, o alferes-mor do rei, a quem estava confiada bandeira portuguesa.<br /><br />A luta feriu-se entre as tropas castelhanas, reforçadas por quatro grandes divisões, e as tropas portuguesas, reforçadas pelas do arcebispo de Toledo, do conde de Monsanto, do duque de Guimarães e do conde de Vila Real.<br /><br />Em desvantagem numérica, as tropas portuguesas mergulharam em desordem, abandonando o pavilhão real. Na luta que se seguiu pela sua posse, Duarte de Almeida, num esforço denodado, cercado pelo inimigo, ergueu uma vez mais o pavilhão, defendendo-o com heróica bravura. Uma cutilada cortou-lhe a mão direita; indiferente à dor, o alferes-mor empunhou com a esquerda o estandarte; decepam-lhe essa mão também; desesperado, toma o estandarte nos dentes, e resiste até cair moribundo.<br /><br />Os castelhanos apoderaram-se então da bandeira, mas Gonçalo Pires, conseguiu recuperá-la. Este acto de heroicidade foi admirado até pelos próprios inimigos.<br /><br />A última fase da batalha - normalmente omitida pela historiografia espanhola - registou-se quando as forças de D. João se reorganizaram e voltaram a investir sobre as forças de Fernando de Aragão.<br /><br />O contra-ataque português desbaratou as forças castelhanas, assenhoreando-se do campo de batalha. Enquanto isso, os castelhanos recuaram para a protecção das muralhas de Zamora.<br /><br />Conforme era normal pelas regras da guerra à época, permaneceu no campo de batalha desde o dia 2 até ao dia 5 de Março, como sinal inequívoco da vitória.<br /><br />Na realidade, o resultado da batalha foi inconclusivo.<br /><br />Do ponto de vista estratégico, a batalha de Toro marcou o momento em que se tornou claro que Portugal não tinha forças e nem apoios suficientes para garantir os direitos da princesa Joana à coroa de Castela, assegurando a união das duas coroas sob a égide de um monarca português.<br /><br />D.Afonso V permanecera porém em Toro, palejando em acções dispersas mas acabou desenganado pelo êxito do seu projecto de união ibérica, restando-lhe a possibilidade diplomática atendendo ao facto de pensar no apoio incondicional de Luis XI de França<br /><br />Duarte de Almeida sobreviveu, sendo conduzido semimorto para o acampamento castelhano, onde recebeu os primeiros curativos, sendo depois enviado para um hospital de Castela.<br /><br />Ao fim de muitos meses retornou à pátria, indo viver no Castelo de Vilharigues, que herdara de seu pai. Era casado com D. Maria de Azevedo, filha do senhor da Lousã, Rodrigo Afonso Valente, e de sua esposa, D. Leonor de Azevedo.<br /><br />Afirma-se que Duarte de Almeida faleceu na miséria e quase esquecido, apesar da valentia e bravura com que se houve na batalha de Toro, e que lhe custou ficar inutilizado pela falta de ambas as mãos. Camilo Castelo Branco, porém, nas Noites de insónia, afirma que o Decepado não acabara tão pobre como se dizia, porque além do Castelo de Vilharigues, seu pai possuía outro na Quinta da Cavalaria, e enquanto esteve na guerra, a sua esposa havia herdado boa fortuna duma sua tia, D. Inês Gomes de Avelar.<br /><br />D. Afonso V, um ano antes da batalha, estando em Samora, lhe fizera mercê, pelos seus grandes serviços, para ele e seus filhos, de um reguengo no concelho de Lafões.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-63636942718121767732012-03-08T00:45:00.011+00:002012-03-08T22:49:36.002+00:00Acontecimentos no ano de 1475<ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Casamento com D.Joana</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">O conflito teve origem, nos seguintes factos. Uma das irmãs de D.Afonso V, Joana tinha casado com Henrique IV de Trastâmara de quem tivera uma filha chamada igualmente Joana, porém o pai de Henrique o rei João II de Castela morto em 1454, casara em segundas núpcias com Isabel, irmã da rainha Beatriz de quem tivera 2 filhos, Afonso e Isabel (a futura rainha católica).</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A pseudo impotência de Henrique II, veio a gerar um conflito pela sucessão, quando da sua morte em 12 de Dezembro de 1474, formando-se dois partidos , um em torno da jovem Joana, outro em torno de Isabel.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Esta, dois dias depois da morte do pai, proclama-se rainha de Castela o que veio a provocar uma reacção imediata do nosso Rei, em defesa dos direitos da sobrinha, com quem se casa e Plasência no dia 30 de Maio de 1475, tendo a noiva apenas 12 anos.</span><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">D.Afonso assume a coroa de Castela</span><br /></li></ul><br /><span style="font-weight: bold;">Na sequência do seu casamento com a sobrinha, D.Afonso V, toma a 27 de Maio o título de rei de Portugal e de Castela, que manda inscrever nos seus documentos, selos e moedas, garantindo contudo a seu filho D.João e ao seu neto Afonso a continuidade da sucessão ao trono de Portugal.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Não fica portanto claro que com esta situação, se possa falar em união ibérica, dado ser pressuposto que D.Afonso V abdicaria do trono em favor do príncipe herdeiro, quando assumisse o trono de Castela.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Atendendo também ao facto de alguma nobreza castelhana o apoiar bem como o próprio rei de França Luís XI, D.Afonso decide levantar exército que reuniu em Arronches , entrando no país vizinho para impor pela armas os direitos da sobrinha-mulher.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ao mesmo tempo contava com o apoio de Luís XI, para apoio militar e igualmente diplomático, pelo menos junto da Santa Sé, no sentido de conseguir a dispensa de laços de parentesco necessário em relação ao seu recente casamento.</span><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Morte de D.Joana, viúva de Henrique IV</span></li></ul><span style="font-weight: bold;">No dia 13 de Junho morre D.Joana irmã e agora sogra de D.Afonso V e viúva de Henrique IV de Castela, afinal a responsável devido ao seu comportamento dúbio o repúdio de seu marido e a criação do conflito entre Portugal e o seu rei e os apaniguados dos Reis Católicos Isabel e Fernando.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Como disse D.Joana mãe, em consequência do referido repúdio voltara para Portugal, recolhera-se ao Convento de São Francisco, onde viria a falecer apenas com 36 anos havendo fortes suspeitas de ter sido envenenada.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-44923474023644441402012-02-02T23:27:00.009+00:002012-02-03T00:51:08.589+00:00Acontecimentos no ano de 1472<ul style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; text-align: justify;"><li>Regresso a Portugal das ossadas de D,Fernando</li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O Infante D.Fernando que fora preso na sequência duma tentativa falhada, em 1437, de tomada de Tânger aos muçulmanos e que arrastara a exigência para o seu resgate da entrega por parte de Portugal da praça de Ceuta, que nunca foi concedida.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">D.Fernando morreu 6 anos mais tarde em Fez, para onde fora transferido. A 17 de Junho, as sua ossadas chegaram finalmente a Lisboa e depois levadas para o mosteiro da Batalha onde foram colocadas no panteão de Avis.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A chegada dessa ossadas vieram na sequência da expedição a Arzila, pois os portugueses tinham aprisionado a família de Muley Xeque e em vez de receber ouro como resgate o rei de Portugal exigiu os restos mortais de D.Fernando</span><br /><br /></div><ul style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold; text-align: justify;"><li>Encontro dos Reis de Portugal com Henrique IV de Castela</li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">As expedições em África prendiam a atenção à coroa portuguesa de tal modo que só depois do triunfo em Arzila foi possível concretizar um encontro entre D.Afonso VI e Henrique IV de Castela, que se realizou entre Elvas e Badajoz, para acordarem pormenores duma proposta que vinham sendo apresentada por Castela propondo o casamento de D.Joana na altura com 11 ano com o nosso rei. Mau grado o apertado grau familiar existente entre ambos, pois a princesa Joana conhecida como a Beltraneja, era recorde-se sobrinha de D.Afonso V, já que que sua mãe igualmente Joana, era irmã do nosso Rei.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O rei de Portugal adiou a resposta a essa proposta</span><br /><br /></div><ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Fernando PÓ descobre a ilhas a que foi dada o seu nome</span><br /></li></ul><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold;">A ilha Bioko é a principal ilha da Guine Equatorial, situada no golfo da Guiné e perto de S.Tomé e Príncipe, outrora conhecida como ilha Fernando Pó, devido ao facto do seu descobridor em 1472 ser um navegador português com esse nome.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A ilha deixou de ser território português em 1778, quando na sequência do tratado do Pardo, serem entregues à Espanha por troca com o que é hoje o Estado do Rio Grande do Sul no Brasil.</span><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-31357207303213446842012-01-09T23:31:00.006+00:002012-01-10T01:01:06.994+00:00Acontecimentos no ano de 1451<ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li>Doação pelo infante D.Henrique a Gonçalves Zarco da parte ocidental da ilha da Madeira<br /></li></ul><div style="text-align: justify;"><br /></div><div style="color: rgb(71, 75, 78); font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify;">Eu, o Infante Dom Henrique, (...) faço saber a quantos esta minha carta virem e o conhecimento dela pertencer que eu dou cargo a João Gonçalves Zarco, cavaleiro da minha casa, da minha ilha da Madeira da terra desde o Caniço dez passos se vai pelo ribeiro acima e daí atravessa a serra até a ponta de Tristão, que ele dito João Gonçalves a mantenha por mim com justiça e direito e morrendo ele por mim praz que seu filho primeiro ou segundo, se tal for, tenha cargo pela guisa acima dita assim (...) de descendentes por linha direita e sendo em tal idade o dito seu filho que a não possa reger Eu e os meus herdeiros poremos aí quem a reja e até que ele seja em idade para a reger.<br /><br /></div><div style="color: rgb(71, 75, 78); font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify;">Item me apraz que ele tenha em esta ilha a jurisdição por mim. E em meu nome do cível e crime ressalvando morte ou talhamento de membro que isto venha perante mim, porém sem embargo da dita jurisdição a mim apraz que todos meus mandados e correição sejam aí cumpridos assim como em cousa própria minha. Outrossim me apraz que o dito João Gonçalves haja para si todos os moinhos de pão que houver na dita ilha.<br /><br /></div><div style="color: rgb(71, 75, 78); font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify;">Outrossim me apraz que tudo o que Eu houver de renda na dita ilha que ele haja, de dez, um, e o que Eu hei-de haver na dita ilha e é contado no foral que para isto mandei fazer por esta guisa me apraz que haja esta renda seu filho ou outro descendente por linha direita que o dito cargo tiver.<br /><br /></div><div style="color: rgb(71, 75, 78); font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify;">Item me apraz que ele possa dar suas cartas a terra desta parte fora do foral a quem lhe aprouver, com tal condição que aquele a quem derem a dita terra a aproveite até cinco anos e não a aproveitando que a possa dar a outrem e depois que aproveitada for e a deixar por aproveitar até outros cinco anos que isso mesmo a possa dar. (...)<br /><br /></div><div style="color: rgb(71, 75, 78); font-family: Helvetica,Arial,sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 18px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); text-align: justify;">E por esta presente encomendo e rogo a todos os meus herdeiros e sucessores, que depois de mim vierem, hajam por firme esta minha carta e a cumpram e façam cumprir e guardar em tudo e por assim e pela guisa que nela é contido, porque Eu fiz esta mercê do dito João Gonçalves por ele ser o primeiro que, por meu mandado a dita ilha povoou e por outros muitos serviços que me fez.</div><div style="text-align: justify;"><br /><span style="color: rgb(51, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 15px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:Helvetica,Arial,sans-serif;font-size:100%;" >Carta de doação da capitania da ilha da Madeira (parte ocidental)"</span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span></div><ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);font-size:100%;" >Nascimento de D.João primogénito</span><span style="font-size:100%;"><br /></span></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" >O<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size:100%;"><b style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); font-weight: bold;">Infante João, Príncipe de Portugal nasceu a 29 de Janeiro </b></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" > foi o primeiro filho do rei<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size:100%;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_V_de_Portugal" title="Afonso V de Portugal" style="text-decoration: none; color: rgb(11, 0, 128); background-image: none; background-color: rgb(255, 255, 255); font-family: sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">D. Afonso V</a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" ><span class="Apple-converted-space"> </span>e da sua primeira mulher, a rainha<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size:100%;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Isabel_de_Portugal,_rainha_de_Portugal" title="Isabel de Portugal, rainha de Portugal" class="mw-redirect" style="text-decoration: none; color: rgb(11, 0, 128); background-image: none; background-color: rgb(255, 255, 255); font-family: sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">D. Isabel</a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" >. </span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="font-size:100%;"><br /></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" >Foi jurado<span class="Apple-converted-space"> </span></span><span style="font-size:100%;"><a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Pr%C3%ADncipe_herdeiro_de_Portugal" title="Príncipe herdeiro de Portugal" style="text-decoration: none; color: rgb(11, 0, 128); background-image: none; background-color: rgb(255, 255, 255); font-family: sans-serif; font-size: 13px; font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">príncipe herdeiro da Coroa de Portugal</a></span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" ><span class="Apple-converted-space"> </span>mas faleceu pouco depois da nascença, pelo que o título de Príncipe de Portugal passou novamente para o Infante Fernando Duque de Viseu</span><span style="color: rgb(0, 0, 0); font-style: normal; font-variant: normal; font-weight: bold; letter-spacing: normal; line-height: 19px; orphans: 2; text-indent: 0px; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px; background-color: rgb(255, 255, 255); display: inline ! important; float: none;font-family:sans-serif;font-size:100%;" >, seu tio.</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-19257631836546640912011-11-24T20:58:00.005+00:002011-11-24T22:24:23.559+00:00Acontecimentos no ano de 1466<ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Expedição às Canárias</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">Em 1466, saíram as caravelas, na expedição ás Canárias, sob o comando de Diogo da Silva. Depois de aportarem a Lançarote e Forte Ventura, carregaram sobre a Gran Canária, onde Herrera tinha mandado construir um extenso reduto guarnecido por forças castelhanas, que foram tomadas pelos portugueses como usurpadoras, e a breve trecho se renderam.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Com este ponto de apoio e novos reforços em gente e viveres da caravela de Pedro Feio, melhor se estabeleceu Diogo da Silva para impor-se aos naturais, mas estes recuavam para as montanhas escarpadas, cobertas de arvoredo, onde temerário seria persegui-los.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Os castelhanos entabularam negociações para o resgate do forte e a restituição se efectuou em bom acordo,ficando ajustado o casamento de Diogo da Silva com D. Maria Ayala, filha de Diogo Herrera que a dotou com um terço das rendas de Lançarote e Forte Ventura.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fonte:Fasquias da Madeira</span><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Morte de D.Pedro rei de Aragão</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">D. Pedro de Coimbra (também chamado D. Pedro de Portugal ou D. Pedro de Avis) era filho de D. Pedro, Infante de Portugal e Duque de Coimbra, foi 5º Condestável de Portugal e 3º Administrador da Ordem de Avis.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Posteriormente foi aclamado Rei da Coroa de Aragão (que incluía o Reino de Aragão, o Condado da Catalunha, de onde foi Vice-rei e o Reino de Valença), como sucessor de Henrique IV de Castela, com a designação de Pedro V de Aragão, Pedro IV da Catalunha, Pedro III de Valência.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Depois de vários reveses militares, D. Pedro acaba por morrer de doença (alguns historiadores afirmam que morreu envenenado) em 1465, na localidade de Granollers, estando sepultado na Catedral de Santa Maria del Mar em Barcelona. O seu mote era Paine pour joie.</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-38533606853047782752011-11-12T00:01:00.004+00:002011-11-12T00:21:28.069+00:00Morte de D.Afonso filho natural de D.João I e primeiro duque de Bragança<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixo_LoGEHfaEdY_6XcyWstH9Hy9D3IIPdTzYj3OTJhvNRgpcI0Oo1oFQHrCKF63_M8JP8dzKo3BAYaB9giDOq5t3sj6D9t4xKDW6AWzSudUySyYFwW6ltVP2x0lk0TTjgiFpFSj0osaOHH/s1600/210px-Afonso_first_Duke_of_Braganza.png"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 210px; height: 274px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixo_LoGEHfaEdY_6XcyWstH9Hy9D3IIPdTzYj3OTJhvNRgpcI0Oo1oFQHrCKF63_M8JP8dzKo3BAYaB9giDOq5t3sj6D9t4xKDW6AWzSudUySyYFwW6ltVP2x0lk0TTjgiFpFSj0osaOHH/s320/210px-Afonso_first_Duke_of_Braganza.png" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5673893517124156690" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">D. Afonso de Portugal, depois D. Afonso I de Bragança nascera em Veiros - Estremoz, a 10 de Agosto de 1377 e que viria a morrer em Chaves, 15 de Dezembro de 1461,foi o 8º conde de Barcelos, 2º conde de Neiva e o 1º Duque de Bragança.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Supõe-se ter nascido em Veiros, no Alentejo, como filho natural do Rei D. João I e de Inês Pires. que fiziam as crónicas Nas suas cavalarias alentejanas, à volta de alguma montaria aos lobos ou aos castelhanos», se perdera (o rei), em Veiros, pela filha de Berbadão, Inês Pires Esteves, que amara, seduzira, trouxera para o convento de Santos, e de quem houvera um filho, Conde de Barcelos, depois Duque de Bragança, nascido aos 20 anos do pai</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-45590695591827982322011-10-25T23:12:00.004+01:002011-10-26T00:10:18.061+01:00Testamento do infante D.Henrique<ul style="color: rgb(153, 0, 0);"><li>Testamento do infante D.Henrique</li></ul>A 28 de Outubro o infante faz o seu testamento, onde se verifica que a sua casa senhorial, regedor e governador da Ordem de Cristo, duque de Viseu, senhor da Covilhã, estava entre as mais poderosas forças económicas do reino.<br /><br />Frágil, inicia a redacção do seu II Testamento, distinto do primeiro, fazendo seu herdeiro universal D. Afonso V, talvez por exigência deste mesmo. Lega a terça a várias entidades e pede ao rei seu sobrinho que se não esqueça de beneficiar seu irmão D. Fernando que fora, desde 1436, seu herdeiro universal de quanto detinha, mas não, de facto, de quanto viesse a deter. Em quatro anos, efectivamente, o duque de Beja vem a receber tudo quanto D. Henrique legara à Coroa, mas o rei e ele têm de encarregar-se de solver o pesado montante de inúmeras dívidas deixadas por D. Henrique.<br /><br />Fonte: Portal da HistóriaUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-66431333259317645302011-10-20T22:48:00.005+01:002011-10-20T23:40:50.158+01:00Nascimento de D.Leonor Lencastre<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw67LuEIOpfNBsgs7Wb6JQqyvTfbR22I3m2hloX0aFSGIOZMZcSnazPQD2wAtliM2g8d0AQCgZ5iEBxLyZohdTHpHs0Fa56kFYSqagOl15ECuQlxIWX_gzCnJvSJq3ESbrioMr-ubCkPD2/s1600/13-_Rainha_D._Leonor.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 237px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiw67LuEIOpfNBsgs7Wb6JQqyvTfbR22I3m2hloX0aFSGIOZMZcSnazPQD2wAtliM2g8d0AQCgZ5iEBxLyZohdTHpHs0Fa56kFYSqagOl15ECuQlxIWX_gzCnJvSJq3ESbrioMr-ubCkPD2/s320/13-_Rainha_D._Leonor.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5665702602068661522" border="0" /></a><br /><br /><ul style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;"><li>Nascimento de D.Leonor Lencastre</li></ul><span style="font-weight: bold;">Nasceu em Beja a 2 de Maio de 1458</span><br /><span style="font-weight: bold;">Filha de D.Fernando filho segundo do rei D.Duarte e irmão de D.Afonso V e neto de D.João I e de D.Filipa de Lencastre e de D.Beatriz filha do infante D.João sétimo filho de D.João I, portanto primos.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Pela sua vida exemplar, pela prática constante da misericórdia, e mais virtudes cristãs, alcançou de alguns historiadores o epíteto de Princesa Perfeitíssima, inspirado no cognome do rei seu marido, a cuja altura sempre se soube manter para o juizo da História.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A rainha D. Leonor de Aviz é também a terceira e última rainha consorte de Portugal nascida em Portugal, tendo a primeira sido D. Leonor Teles e a segunda a sua tia, e sogra, D. Isabel de Aviz, mulher de D. Afonso V. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Com o seu casamento acaba o Século de Oiro Português, caracterizado por casamentos endogâmicos continuados entre os descendentes da Ínclita Geração, entre a prole de D. João I e da sua rainha D. Filipa de Lancastre. </span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-47236663104914308872011-10-17T22:11:00.004+01:002011-10-25T00:53:20.452+01:00Casamento do infante D.João filho de D.Pedro com Carlota filha do rei de Chipre<span style="color: rgb(204, 0, 0);"></span><br /><br />O Infante D. João de Coimbra , também conhecido simplesmente por João de Coimbra ou João de Portugal, era o segundo filho varão do infante D. Pedro, Duque de Coimbra, e de Isabel de Urgel.<br /><br />Tomou parte na batalha de Alfarrobeira onde o exército de seu pai foi derrotado pelo exército real português. Foi feito prisioneiro, estando destinado a ser executado. Contudo, devido à intervenção de sua tia, foi exilado, juntamente com sua irmã Beatriz de Coimbra, para o Borgonha onde a sua tia, Isabel de Portugal, casada com o duque Filipe III, o Bom, os recebeu e protegeu.<br /><br />Aí, casou com Carlota de Lusignan, Princesa de Chipre, tornando-se então Príncipe (titular) de Antioquia, sendo regente do Reino de Chipre, mas acabou por morrer envenenado.<br /><br />Foi sepultado em Nicosia tendo o túmulo o seu Brasão de Armas.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-86911637927869421802011-10-07T01:55:00.006+01:002011-10-07T03:03:28.974+01:00Acontecimentos no ano de 1439<ul><li>Março.24-M<span style="color: rgb(204, 0, 0);">orte da infanta D.Filipa, irmão do rei apenas com 9 anos, atacada de pest</span>e</li></ul>A infanta D.Filipa segunda filha de D.Duarte nascera em Santarém em 1430<br /><ul><li><span style="color: rgb(153, 0, 0); font-weight: bold;">Confirmação de doações ao infante D.Henrique</span><br /></li></ul>Por carta de regência nesta data, foi confirmada pela regência a doação efectuada por D.Duarte em 1433 das ilhas da Madeira, Porto Santo e Desertas, ao msmo tempo que se isentava a ele e aos habitantes daquele arquipélago durante 5 anos, das dizimas e portagens do trouxessem aos portos do reino<br /><br />A 7 de Julho deste mesmo ano é concedido ao infante licença para povoar as ilhas dos Açores onde ele já mandara povoar ovelhasUnknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-73503016654329946452011-09-12T22:56:00.005+01:002011-10-16T22:36:53.268+01:00Construção do Castelo de Arguim por Soeiro Gomes<div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O Atlântico conheceu, já em 1445, a primeira feitoria portuguesa na África,</span><br /><span style="font-weight: bold;">conforme cita o historiador Charles Boxer: “Durante alguns anos os portugueses</span><br /><span style="font-weight: bold;">limitaram-se a conduzir os ataques ou a realizar um comércio pacífico de escravos a partir dos barcos que navegavam pela costa,rumo sul, ancorando em angras ou estuários favoráveis. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Essa utilização do navio como base flutuante manteve-se sempre em voga, mas foi</span><br /><span style="font-weight: bold;">complementada pelo estabelecimento de feitorias ou postos comerciais em terra. A primeira dessas feitorias foi estabelecida em Arguim (ao sul do Cabo Branco) por volta de 1445,numa tentativa de controlar o comércio transsariano do Sudão Ocidental.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Dez anos mais tarde, ali se construiu uma fortaleza, onde os portugueses trocavam cavalos, tecidos, objetos de latão e trigo por ouro em pó, escravos e marfim.”</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Nos ancoradouros habituais construíam-se feitorias. As riquezas ali acumulada demandavam</span><br /><span style="font-weight: bold;">a construção de fortalezas. E, como na Europa, em torno das maiores fortalezas,nasciam as cidades.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A área em torno de Arguim era habitada por mouros e negros islamizados, os mauros, sendo então uma zona importante de pesca, como aliás ainda é, e uma região atractiva para o comércio.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;"> Da parte portuguesa esperava-se interceptar o tráfego de ouro que as caravanas transportavam de Tombuctu para o norte de África. Contudo, foi o comércio de escravos o que mais prosperou: Portugal recebia de Arguim, por volta de 1455, cerca de 800 escravos por ano, na sua maioria jovens negros aprisionados em razias conduzidas no interior do continente pelos líderes tribais da região costeira vizinha. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Em segundo plano estava o importante comércio da goma-arábica, produto que a região produzia em quantidade e com qualidade superior, adquirido em Arguim a preço muito atractivo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O território conquistado em Arguim passou então a assumir-se como um centro de comércio, estabelecendo ligações comerciais com os portos de Meça, Mogador e Safim, no actual Marrocos. Destes lugares provinham os tecidos, o trigo e outros produtos que na feitoria de Arguim eram trocados por ouro e escravos, transportados a partir do interior pela rota de Tombuctu até Hoden. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A criação desta feitoria marcou um ponto de viragem na expansão portuguesa, assinalando o início da política de construção de feitorias dotadas de uma guarnição militar capaz de as defender contras ataques dos povos da região.</span><br /><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-71727669391399045382011-07-14T01:38:00.003+01:002011-07-14T02:33:44.843+01:00Casamento de D.Fernando com D.Beatriz<span style="font-weight: bold;">D. Fernando, 5º filho de D.Duarte e irmão do rei, nasceu em Almeirim, a 17 de Novembro de 1433. Foi 2 ° duque de Viseu e 1 ° duque de Beja, e herdeiro de seu tio, o infante D. Henrique, como 9 ° mestre da Ordem de Cristo e responsável pelos Descobrimentos. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Casou em Alcaçovas em Maio 1447 com sua prima co-irmã D. Beatriz , filha do infante D. João e de D. Isabel, filha de D. Afonso, 8 ° conde de Barcelos. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Do casamento de D. Fernando e D. Beatriz viriam a nascer, entre outros filhos, D. Leonor, que pelo seu casamento com D. João II foi rainha de Portugal e D. Manuel I, que recebeu o trono do primo germano e cunhado.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Seriam pais do futuro rei D.Manuel I</span>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-70291226251831022702011-06-21T22:28:00.008+01:002011-10-07T03:52:53.885+01:00Acontecimentos no ano de 1445<ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Morte de D.Fernando de Noronha governador de Ceuta</span><br /></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Por morte de D.Fernando de Noronha 2ºconde de Vila Real, foi eleito governador de Ceuta António Pacheco</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">D.Fernando era filho de Afonso, conde de Gijón e Noronha (filho natural de Henrique II de Castela) e da infanta Isabel de Portugal (filha natural de Fernando I de Portugal). O casamento destes dois bastardos reais ibéricos gerou o ramo familiar dos Noronha.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Após a morte de D. Afonso, a infanta D. Isabel regressou a Portugal com seus filhos, sendo acolhida na corte de seu tio, o rei D. João I. D. Fernando tornou-se fidalgo da casa do príncipe herdeiro, D. Duarte.</span><br /><br /></div><ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Expedição contra os mouros da ilha de Tider</span><br /></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Comandada por Lançarote de Freitas da qual fazia parte Álvaro de Freitas, foi enviada contra os mouros da ilha de Tider uma expedição que que saiu de Lagos a 10 de Agosto de 1445. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Da frota, a maior constituída até então, faziam parte 17 caravelas. Chegados a Tider, depois de uma pequena marcha os portugueses depararam com os mouros, sobre quem tiveram uma esmagadora vitória.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Tinha sido nomeado 2.° governador de Ceuta, por ordem real recebida por carta de D. Duarte, com data de 18 de Outubro de 1437</span><br /><br /></div><ul style="font-weight: bold; text-align: justify;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Vicente Dias terá chegado ao rio Gâmbia</span><br /></li></ul><div style="text-align: justify;"><br /><span style="font-weight: bold;">Autores há que referem que Vicente Dias, um armador e mercador de Lagos, foi o descobridor das ilhas de Cabo verde, uma vez que terá avistado a ilha de Santiago em 1445, numa viagem de regresso de uma expedição de reconhecimento da costa ocidental africana, em que terá atingido a foz do rio Gâmbia</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-35896423769432569732011-05-16T22:52:00.007+01:002011-10-07T03:39:16.750+01:00Acontecimentos no ano de 1444<ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Fundação da Companhia de Lagos</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">A expansão portuguesa é indissociável da escravatura. O seu móbil não foi a difusão do cristianismo, nem tão pouco se centrou no ouro ou marfim, mas sim nos escravos. Eles eram a mão-de-obra que geravam a riqueza. O próprio Infante D. Henrique, em 1443, chama a si o monopólio da sua exploração.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">No século XV, os escravos destinavam-se sobretudo a abastecer os trabalhos em Portugal, ou as explorações da cana do açúcar na Madeira (escravos canários), mas também a serem vendidos para Espanha. Lisboa, Alcácer do Sal e Lagos estabelecem-se florescentes mercados de escravos. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">No Algarve, em 1444, forma-se a primeira companhia moderna para o tráfico,chamada Companhia de Lagos, formada pelo almirante-mor Lançarote Pessanha. Muitas outras lhe seguirão pela Europa.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Créditos: </span><a style="font-weight: bold;" href="http://confrontos.no.sapo.pt/page7a.html"><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Confrontos</span></a><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(255, 0, 0);">Ordem de Avis torna-se independente de Calatrava</span><br /></li></ul><div style="text-align: justify; font-weight: bold;">Fundada em 1175/76 ,por D. Afonso Henriques, ou pelo menos por este apoiada, a milícia dos freires de Évora (chamada Ordem de Avis depois de 1211) surge no contexto da Reconquista do território português. A participação do monarca terá tido a sua justificação no facto de este, segundo Ruy de Azevedo, pretender criar uma "instituição de tipo monástico-militar, tal como se fizera uns anos antes para os reinos de Leão e Castela nas praças fortes de Calatrava e Uclés.<br /><br />De qualquer modo, os primeiros cavaleiros eborenses terão sido portugueses, até porque o seu mestre (Gonçalo Viegas de Lanhoso) também o era, não parecendo, por isso, de aceitar a hipótese levantada por alguns autores segundo a qual um grupo de cavaleiros castelhanos da Ordem de Calatrava se terá implantado em território português, concretamente em Évora, onde terá fundado uma casa<br /><br />Quando se dá o Grande Cisma da Igreja, Avis alcança a independência religiosa.Se a vontade de a alcançar já existiria, o motivo, bem simples, foi então dado: Calatrava tinha aderido ao partido cismático.<br /><br />A situação política nacional terá também influído no desenrolar dos acontecimentos, mas o grave problema do Cisma deu ao pontífice o motivo necessário para eximir Avis das visitas de Calatrava.<br /><br />Créditos :<span style="color: rgb(204, 0, 0);">Estudos sobre a Ordem de Aviz por Maria Cristina Almeida e Cunha ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/5965.pdf</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-89506613313946718912011-04-14T03:58:00.007+01:002011-10-25T00:19:46.360+01:00Acontecimentos no ano de 1462<ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Descoberta de novas ilhas em Cabo Verde</span><br /></li></ul><br /><span style="font-weight: bold;">Em finais de 1461 ou inícios de 1462 em nova viagem, o descobridor Diogo Afonso teria avistado as ilhas da Brava, São Nicolau, Santa Luzia, Santo Antão, São Vicente e os ilhéus Raso e Branco. De acordo com as narrativas coevas, essas ilhas encontravam-se desertas, sem qualquer indício de presença humana, como referido por Cadamosto:</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;"> "…não se encontrando nelas senão pombos e aves de estranhas sortes, e grande pescaria de peixe." (Relação das Viagens à costa ocidental da África) </span><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Doação das ilhas de Cabo Verde a D.Fernando</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">. Após a morte do Infante D. Henrique (1460), Afonso V de Portugal transferiu as ilhas para seu irmão, o Infante D. Fernando, então administrador da Ordem, por doação de 3 de Dezembro de 1460, "perpétua e irrevogavelmente", passando esta a receber o dízimo real e o religioso. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Pelos seus termos, o Infante passava a superintender na jurisdição civil e criminal, com reserva apenas nos casos de pena de morte e talhamento de membros, de alçada exclusiva da Coroa. Neste primeiro momento a doação abrangeu apenas as cinco primeiras ilhas e, dois anos mais tarde, em 19 de Setembro de 1462, a totalidade do arquipélago.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Anos mais tarde, por carta em resposta a seu irmão, o soberano reportou que "...havia quatro anos que começara a povoar a ilha de Santiago (...) que, por ser tão alongada de nossos reinos, a gente não quer a ela ir viver, senão com muitas liberdades e franquezas." (Carta de D. Afonso V ao Duque de Viseu, 12 de Junho de 1466.)</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A sua colonização iniciou-se, portanto, ainda em 1462, pela ilha de Santiago, em sua parte sul, na Ribeira Grande. Foi empregado o sistema de capitania, com mão-de-obra escrava oriunda da vizinha costa da Guiné, para a cultura de cana-de-açúcar, algodão e árvores frutíferas. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A ilha de Santiago foi dividida em duas circunscrições, sendo uma delas a Capitania do Sul, com sede na Ribeira Grande, doada a António da Noli. A outra foi doada a Diogo Gomes. Para colonizar o seu lote, Noli trouxe colonos do Alentejo e do Algarve.</span><br /><br /><ul style="font-weight: bold;"><li><span style="color: rgb(204, 0, 0);">Expedição de Pedro Sntra a Serra Leoa e Guiné</span><br /></li></ul><br /><span style="font-weight: bold;">Os portugueses chegaram a Serra Leoa em 1462, numa expedição comandada por Pedro Sintra. As altas montanhas que avistaram sugeriram-lhes a imagem de "leões" daí o nome que atribuíram a este país. Desde o século XV a Serra Leoa era muito conhecida por ser uma terra de lançados, isto é, de portugueses que penetravam pelo interior de África, onde passavam a viver, adoptando os costumes locais. Esta é a razão porque neste país existem muitos naturais descendentes de portugueses. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Nesta expedição também Pedro Sintra descobriu a existência de ouro na Guiná</span>Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-4992152654748389472011-02-23T22:03:00.008+00:002011-10-26T00:15:58.761+01:00Acontecimentos no ano de 1460<ul style="color: rgb(153, 0, 0); text-align: justify;"><li>C<span style="font-weight: bold;">ontrato matrimonial de Carlos de Viana com a infanta D.Catarina</span></li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Este compromisso matrimonia da irmã do rei com seu primo, o príncipe de Navarra e Aragão, D. Carlos, filho de D. João II, rei de Aragão e de Navarra, e de sua mulher, a rainha D. Branca, filha de Carlos I II, rei de Navarra, casamento que se não realizou por ter falecido o príncipe. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A infanta ficou tão apaixonada por este facto que se recolheu ao convento de Santa Clara, entregando-se só a práticas religiosas. Ainda se tentou um segundo casamento com Eduardo IV, rei de Inglaterra, mas ao tempo em que se tratavam as negociações, adoeceu gravemente a infanta, e faleceu. a 29 de Julho de 1463</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;"> D. Catarina era senhora muito erudita em ciências, tendo perfeito conhecimento das línguas latina e grega. </span><br /><br /></div><ul style="color: rgb(102, 0, 0); font-weight: bold; text-align: justify;"><li>Doação ao infante D.Fernando dos arquipélagos da Madeira,Açores e Cabo Verde que foram do Infante D.Henrique</li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Quando D. Henrique faleceu, a 13 de Novembro de 1460, D. Afonso V confirmou a passagem de grande parte do património henriquino para seu irmão, especialmente o ducado de Viseu e o senhorio das ilhas, bem como o monopólio das saboarias. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Mais tarde, no verão de 1461, e a contra-gosto, o rei autorizou que D. Fernando acumulasse ainda o governo da Ordem de Cristo. O monarca conservou nas mãos da Coroa todas as terras algarvias que haviam sido concedidas a D. Henrique a título vitalício, bem como o exclusivo da navegação a sul do Bojador, pelo que os Descobrimentos passaram a estar sob a égide da Coroa.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Nos anos 60 do século XV, D. Fernando governou as ilhas atlânticas. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O seu interesse focou-se principalmente na ilha da Madeira, onde estava em crescimento rápido a produção do açúcar e a sua exportação para vários mercados do Atlântico Norte e do Mediterrâneo. </span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-69471084542877887682011-02-11T22:35:00.006+00:002011-10-16T23:50:27.119+01:00Acontecimentos no ano de 1459<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSy43-vYvAHU-3ppFzTOFkzpTzyl5rq2PpILVrp1iPoic5vBVLMaIpUSGGso9LcTpEu1JTKxDnMbFhm9q7ie3Ip1LrnK2_miDH79WNT9pKhOvlLIWA-BKtRstSkEZAMbLWV6xdZQGD4X8V/s1600/325px-FraMauroMap.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSy43-vYvAHU-3ppFzTOFkzpTzyl5rq2PpILVrp1iPoic5vBVLMaIpUSGGso9LcTpEu1JTKxDnMbFhm9q7ie3Ip1LrnK2_miDH79WNT9pKhOvlLIWA-BKtRstSkEZAMbLWV6xdZQGD4X8V/s320/325px-FraMauroMap.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5572581855580193426" border="0" /></a><br /><ul style="color: rgb(153, 0, 0);"><li>Mapa mundo de Frei Mauro </li></ul><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Pensa-se que um aventureiro veneziano Niccolà Da Conti, obteve um mapa junto dos chineses e o deu a Frei Mauro, cartógrafo que elaborou o célebre mapa-mundi de 1459,</span><br /><span style="font-weight: bold;">tido como fantasioso. Mauro trabalhava para Portugal desde o tempo do rei D Pedro II, irmão do infante dom Henrique, fundador da Escola de Sagres.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fra Mauro executou, de 1457 a 1459, esse belíssimo mapa-mundi, que ainda se pode observar no mosteiro de São Miguel de Murano, perto de Veneza.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Cartografou a totalidade do velho mundo, com notável precisão, incluindo comentários que reflectiam o conhecimento geográfico da época.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O seu mapa é um dos primeiros a representar o longínquo Japão.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fra Mauro criou este mapa com o seu assistente Andrea Bianco, navegador-cartógrafo, no seio de uma comissão nomeada por D. Afonso V. A execução do mapa terminou a 24 de Abril 1459, sendo enviado para Portugal, mas perdeu-se.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Uma carta do legislador de Veneza acompanhava o mapa, dirigida ao Infante D. Henrique, Essa carta encorajava o príncipe a continuar o financiamento de viagens de exploração.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Fra Mauro morreu no ano seguinte, enquanto fazia uma cópia do mapa para o senhor de Veneza, sendo essa cópia terminada por Andrea Bianco e que hoje está na Biblioteca Marciana (Veneza).</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Uma outra carta náutica sua (um portulano) está na Biblioteca do Vaticano, e outra numa colecção particular.</span><br /><br /><br /></div><ul style="font-weight: bold; text-align: justify; color: rgb(153, 0, 0);"><li>As cortes de Lisboa</li></ul><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">Os custos da campanha de Alcácer Ceguer, pesavam no erário público, que levaram D.Afonso a reunir cortes de novo em Lisboa. Os procuradores populares levantaram a voz contra as despesas excessivas da Cortes, apontando igualmente para o abusivo número de tenças concedidas pelo rei, revelando que desejavam uma reforma no serviços prestados no arquivo real e para que a Coroa não consentisse na requisição dos lavradores, para ofício de guerra ou que os filhos daqueles fossem tomados para serviço dos fidalgos, soluções que evitariam o despovoamento das terras, que tanto se faziam sentir.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Foram cortes sem consenso entre as reivindicações populares e a necessidade de fundos da coroa que levaram à convocação de novas cortes agora marcadas para Évora para o ano seguinte.</span><br /></div>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-91322872781877368792011-02-03T23:14:00.007+00:002011-10-25T00:51:07.568+01:00Fundação do convento de NS da Conceição em Beja<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZT1c6vAAOQ6RDsTbCvqbb1gT1Qk1piIH9iZPprDaXQ8GgsXuVr3hAw_jlSRHbPhos8h2_3obmyoy2I-AuZcehKjihV4PCsZ99t463ejiM1Sc1yw7n0N5PYRPoLFCByfkFEoa4Yn-6ZboQ/s1600/images.jpeg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 225px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZT1c6vAAOQ6RDsTbCvqbb1gT1Qk1piIH9iZPprDaXQ8GgsXuVr3hAw_jlSRHbPhos8h2_3obmyoy2I-AuZcehKjihV4PCsZ99t463ejiM1Sc1yw7n0N5PYRPoLFCByfkFEoa4Yn-6ZboQ/s320/images.jpeg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5569610788582136146" border="0" /></a><br /><br /><div style="text-align: justify;"><span style="font-weight: bold;">O Real Mosteiro de Nossa Senhora da Conceição foi fundado na segunda metade do século XV pelos Infantes D. Fernando, primeiro duque de Beja, e sua mulher, D. Beatriz, pais da rainha D. Leonor e do futuro rei D. Manuel I.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Construído a partir de um pequeno retiro de freiras contíguo ao palácio dos Infantes, o Convento de Conceição pertencia à ordem de Santa Clara e encontrava-se sob jurisdição franciscana.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Do seu aspecto geral ainda hoje subsistem algumas influências do tardo-gótico em Portugal, nomeadamente o portal gótico flamejante da igreja, as janelas de duplo arco tipicamente mudejar e a platibanda rendilhada, que revelam uma importante transição para o Manuelino.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Do espaço primitivo fazem parte a Igreja, o Claustro e a Sala do Capítulo.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Entra-se pela Igreja a partir do Côro Baixo, no qual se salienta um pequeno túmulo, de estilo gótico-flamejante, da primeira abadessa do Convento, D. Uganda.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A Igreja, de uma só nave, encontra-se revestida de talha dourada dos séculos XVII e XVIII.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">A arquitectura do exterior reflecte toda a sobriedade dos monumentos religiosos, deslumbrantemente rematada com platibandas rendilhadas, onde se destaca a graciosa torre sineira.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">De portal manuelino, possui um vestíbulo que dá acesso à Igreja, revestida de talha dourada; à esquerda, um portal gótico dá acesso directo da rua para o interior. Dos quatro altares que possui, três são em talha (dois do século XVII e um do século XVIII) e o último, dedicado a São João Baptista, é revestido com mosaico florentino.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">O núcleo inicial do convento mantém-se, estendendo-se para o lado direito da Igreja as várias salas que o compunham, assim como o claustro.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Este convento também ficou conhecido por uma das suas antigas religiosas, Mariana Alcoforado, que no século XVII, escreveu as famosas "Lettres Portugaises" ao cavaleiro francês Marquês de Chamilly, por quem estava perdidamente apaixonada.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Ainda é possível ver a Janela de Mértola. através da qual esta religiosa via o seu amado.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">e que evoca a triste e romântica paixão desta freira, cuja história inspirou poetas e pintores de todo o mundo.</span><br /><br /></div><span style="font-weight: bold;">No Convento, funciona actualmente o </span><a style="font-weight: bold;" href="http://www.museuregionaldebeja.net/"><span style="color: rgb(153, 0, 0);">Museu Regional Rainha Dona Leonor.</span></a>Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1849050247282596746.post-49429674166379536642010-12-31T03:44:00.006+00:002011-10-16T23:27:43.461+01:00Nicolau V atribui a D.Jaime a diocese de Lisboa<ul><li><span style="font-weight: bold; color: rgb(204, 0, 0);">Nicolau V atribui a D.Jaime a diocese de Lisboa</span><br /></li></ul><span style="font-weight: bold;">Após a batalha de Alfarrobeira Jaime, então com apenas catorze anos, foi aprisionado pela hoste de Afonso V de Portugal, tendo no entanto conseguido fugir, com os seus irmãos João e Beatriz, para a Flandres, onde obteve o apoio da tia Isabel de Portugal, Duquesa da Borgonha.</span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Aí, foi designado arcebispo de Arras, tendo, a expensas da tia, partindo para Roma. Quando chegou, o Papa Nicolau V, conhecedor da tragédia de Alfarrobeira e do vexame a que fora submetido o corpo do duque de Coimbra, decide recompensar o seu filho, atribuindo-lhe, em 30 de Abril de 1453, a administração perpétua da arquidiocese lisboeta, que se achava vago pela morte do arcebispo D. Luís Coutinho. </span><br /><br /><span style="font-weight: bold;">Não obstante, por não ter ainda a idade necessária para prover o cargo, não lhe conferiu logo o título arquiepiscopal. Governou sempre a arquidiocese a partir de Itália, por meio do vigário geral, Luís Anes.</span>Unknownnoreply@blogger.com0