A batalha de Alfarrobeira, também teve bastante repercussão internacional, pelo tratamento impiedoso e indigno a que foram sujeitos os despojos do infante D.Pedro e dos demais vencidos naquela batalha.
D.Afonso V tentou justificar-se alegando com os acontecimentos sucedidos logo após a morte de D.Duarte e a negação da tutoria pessoal do rei a D.Leonor de Aragão, mantendo-se a argumentação num registo acusatório de autoritarismo, governo ambicioso, tirânico e manipulador.
Contudo as respostas que chegavam à corte não vinham conforme com o pretendido, pelo contrário traziam apontamentos de muito louvor para com o infante D. Pedro e "enviaram acerca da sua morte muito repreender El Rey" como dizia o cronista Rui de Pina.
Inclusivamente no ano de 1450 pela bula "Querelam dilecte" de 21 de Maio o papa Nicolau V manifesta a sua estranheza pela forma desumana como tinha sido tratado o corpo de D.Pedro, insepulto durante 3 dias.
Mais tarde em 1452 veio o Papa a declarar que depois de ouvidas as justificações dos emissários do rei de Portugal, aceitou as explicações dadas, permitindo que D.Afonso V prosseguisse a sua política de afastamento de cargos e dignidades a todos os eclesiásticos que tenham contribuído pelo seu apoio à revolta do infante D.Pedro.
Quanto á questão da sepultura, uma vez que D.Afonso V lhe afirmara que se havia dado sepultura cristã ao infante, Nicolau V anula a bula acima referida , onde havia ordenado aos bispos de Tournai, de Salamanca e de Leão que admoestassem todas as pessoas que sob pena de excomunhão, fossem conivente na ocultação do corpo de D.Pedro.
Internamente contudo o rei prossegue a confiscação dos bens aos partidários de D.Pedro, distribuindo-os por aqueles que tinham lutado a seu lado, iniciada no ano anterior. Entre os principais beneficiários como não podia deixar de ser encontra-se o duque de Bragança e o seu filho o conde de Ourém.
D.Afonso V tentou justificar-se alegando com os acontecimentos sucedidos logo após a morte de D.Duarte e a negação da tutoria pessoal do rei a D.Leonor de Aragão, mantendo-se a argumentação num registo acusatório de autoritarismo, governo ambicioso, tirânico e manipulador.
Contudo as respostas que chegavam à corte não vinham conforme com o pretendido, pelo contrário traziam apontamentos de muito louvor para com o infante D. Pedro e "enviaram acerca da sua morte muito repreender El Rey" como dizia o cronista Rui de Pina.
Inclusivamente no ano de 1450 pela bula "Querelam dilecte" de 21 de Maio o papa Nicolau V manifesta a sua estranheza pela forma desumana como tinha sido tratado o corpo de D.Pedro, insepulto durante 3 dias.
Mais tarde em 1452 veio o Papa a declarar que depois de ouvidas as justificações dos emissários do rei de Portugal, aceitou as explicações dadas, permitindo que D.Afonso V prosseguisse a sua política de afastamento de cargos e dignidades a todos os eclesiásticos que tenham contribuído pelo seu apoio à revolta do infante D.Pedro.
Quanto á questão da sepultura, uma vez que D.Afonso V lhe afirmara que se havia dado sepultura cristã ao infante, Nicolau V anula a bula acima referida , onde havia ordenado aos bispos de Tournai, de Salamanca e de Leão que admoestassem todas as pessoas que sob pena de excomunhão, fossem conivente na ocultação do corpo de D.Pedro.
Internamente contudo o rei prossegue a confiscação dos bens aos partidários de D.Pedro, distribuindo-os por aqueles que tinham lutado a seu lado, iniciada no ano anterior. Entre os principais beneficiários como não podia deixar de ser encontra-se o duque de Bragança e o seu filho o conde de Ourém.
- Nicolau V por bula, confirma ao rei de Portugal todos os territórios ultramarinos descobertos a mando do conde D.Henrique.
- Março,02-Carta de doação do infante D.Henrique a favor de Jácome de Bruges, natural de Flandres, como donatário a ilha de Jesus Cristo (Terceira) Açores.
- D,Afonso V concede ao infante D.Henrique o exclusivo da pesca do coral nos mares do reino por cinco anos.
- Carta de doação da Capitania do Funchal a João Gonçalves Zarco.
Extraído do Portal da História
Sem comentários:
Enviar um comentário