As decisões das Cortes de Torres Novas, no que à regência de D.Leonor de Castela, mãe do Rei, em breve viriam a ser alteradas, por várias razões de natureza política.
A regência partilhada não colheu efeitos positivos, porque a Rainha se mostrou pouco astuta, no exercício do poder e no seu relacionamento com os interesses dos três estados, para além da falta de conexão entre os dois regentes.
A decisão de atribuição dalguns direitos comerciais sobre os comerciantes de Lisboa, ao aio da Rainha, trouxe a insurreição popular à cidade, que rapidamente saíram fora do controle da ordem judicial.
Um sermão pregado na igreja de São Domingos, que deveria trazer tranquilidade ao povo, foi conduzido de forma diferente fazendo aumentar os receios que o povo demonstrava ter pela repressão que esperavam, a Rainha movesse contra a população.
Claro que a agitação popular era manipulada e não é difícil adivinhar por quem.
Porém as tentativas de D.Leonor em contrariar essa onda de boatos, não colheu os resultados esperados, adicionado que foi o factor da possível intervenção dos infantes de Aragão, irmãos da Rainha, que colocava no centro das preocupações outra crise idêntica à ocorrida em 1385.
Naturalmente que a este agravamento não foram estranhos os esforços do "partido" de D.Pedro, já que as divergências abertas entre D. Leonor e D. Pedro, duque de Coimbra, já haviam começado. por motivo da nomeação de um servidor do arcebispo de Braga para escrivão da Câmara do Porto.
Embora a Rainha, houvesse recusado a presença do jovem rei, nas cortes de Lisboa, iniciadas em 30 de Dezembro, veio a ceder por força da pressão exercida, por todos os tios de D.Afonso.
Nessas cortes, o regimento de Torres Novas é anulado e o infante D. Pedro, duque de Coimbra, é declarado "Regedor e Defensor do Reino", tal como o fora seu pai D.João I.
É também designado tutor e curador do rei, tendo sido enumeradas várias razões, quer de ordem meramente pedagógica, sobre a incapacidade da mãe para a educação do jovem Rei, ou facto da possibilidade da mãe, educar seu filho no ódio contra o regente D.Pedro, como de ordem económica, devido á despesas de manutenção de D.Afonso, de seu irmão e da própria Rainha.
A Rainha tenta resistir, auxiliada por forças internas e pela promessa de ajuda de seus irmão de Aragão, mas acaba por ceder. A "Treiste Reinha" decide então deixar o rei D.Afonso seu irmão em Santo António dos Olivais e partir com as filhas para Sintra.
A regência partilhada não colheu efeitos positivos, porque a Rainha se mostrou pouco astuta, no exercício do poder e no seu relacionamento com os interesses dos três estados, para além da falta de conexão entre os dois regentes.
A decisão de atribuição dalguns direitos comerciais sobre os comerciantes de Lisboa, ao aio da Rainha, trouxe a insurreição popular à cidade, que rapidamente saíram fora do controle da ordem judicial.
Um sermão pregado na igreja de São Domingos, que deveria trazer tranquilidade ao povo, foi conduzido de forma diferente fazendo aumentar os receios que o povo demonstrava ter pela repressão que esperavam, a Rainha movesse contra a população.
Claro que a agitação popular era manipulada e não é difícil adivinhar por quem.
Porém as tentativas de D.Leonor em contrariar essa onda de boatos, não colheu os resultados esperados, adicionado que foi o factor da possível intervenção dos infantes de Aragão, irmãos da Rainha, que colocava no centro das preocupações outra crise idêntica à ocorrida em 1385.
Naturalmente que a este agravamento não foram estranhos os esforços do "partido" de D.Pedro, já que as divergências abertas entre D. Leonor e D. Pedro, duque de Coimbra, já haviam começado. por motivo da nomeação de um servidor do arcebispo de Braga para escrivão da Câmara do Porto.
Embora a Rainha, houvesse recusado a presença do jovem rei, nas cortes de Lisboa, iniciadas em 30 de Dezembro, veio a ceder por força da pressão exercida, por todos os tios de D.Afonso.
Nessas cortes, o regimento de Torres Novas é anulado e o infante D. Pedro, duque de Coimbra, é declarado "Regedor e Defensor do Reino", tal como o fora seu pai D.João I.
É também designado tutor e curador do rei, tendo sido enumeradas várias razões, quer de ordem meramente pedagógica, sobre a incapacidade da mãe para a educação do jovem Rei, ou facto da possibilidade da mãe, educar seu filho no ódio contra o regente D.Pedro, como de ordem económica, devido á despesas de manutenção de D.Afonso, de seu irmão e da própria Rainha.
A Rainha tenta resistir, auxiliada por forças internas e pela promessa de ajuda de seus irmão de Aragão, mas acaba por ceder. A "Treiste Reinha" decide então deixar o rei D.Afonso seu irmão em Santo António dos Olivais e partir com as filhas para Sintra.
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