Atendendo a factos sucedidos no ano de 1447, nada fazia prever que as relações entre D.Afonso V e o seu tio D.Pedro duque de Coimbra, viessem a deteriorar-se.
Inclusivamente em Agosto haviam sido confirmadas pelo rei os seus bens patrimoniais, quer na área de Coimbra e Aveiro mas igualmente em Setúbal, Alcácer do Sal e Évora.
Porém no princípio de 1448, as informações pouco abonatórias sobre D.Pedro chegadas ao Rei, sempre com a manipulação do Duque de Bragança, do conde de Ourém e do arcebispo de Lisboa, D.Pedro de Noronha.
A intriga surtiu efeito no espírito do monarca que não atendeu às tentativas de conciliação do próprio D. Pedro que lhe escreveu renovando a sua obediência e defendendo-se das calúnias
Formalmente despedido por carta real de 11 de Julho de 1448, não faltaram os elogios da praxe e o reconhecimento das dificuldades encontradas, bem com a garantia dada que aprovaria tudo o que por D.Pedro havia sido feito na governação de Portugal.
Após esta carta D.Pedro recolheu aos seus domínios de Coimbra.Porém a questão não iria ficar por aqui a demissão de D.pedro da governação trouxe também muita agitação, em vários locais do reino, por parte dos seus seguidores o que terá trazido alguma inquietação ao Rei.
D.Afonso V, tinha também outra preocupação a de repor justiça para com os que haviam tomado o partido de sua mãe. que iria colidir naturalmente com concessões nobiliárquicas outorgadas por D.Pedro
.
O meses que se irão seguir até Maio do ano seguinte vão ser decisivos, a pouca força dos seguidores do infante com assento no Conselho Real e a excessiva confiança de D.Pedro, que sua filha a rainha, moveria influência bastante junto da Corte e do rei, para que a questão não se agravasse, não foram suficientes para suster o desenlace que se avizinha.
Este conflito afinal não passava dum manifesto reencontro entre as casas de Bragança e de Coimbra, aproveitando o duque Afonso de Bragança, para ir destituindo dos seus cargos, todos os oficiais que D. Pedro havia nomeado entre Entre Douro e Minho.
D.Afonso de Bragança, e primeiro duque era filho bastardo de D.João I, irmão de D.Pedro, mas nunca havia perdoado que a sua bastardia o não tivesse colocado ao nível dos seus irmãos. A verdadeira disputa era pois para já, disputar a influência junto do rei D.Afonso, para isso havia para já que destronar D.Pedro desse lugar, mais tarde se veria o que fazer.
Um encontro em Lisboa, entre D.Afonso V e seu tio D.Henrique, irmão de D.Pedro, por proposta deste último, que pretendia intermediar uma reconciliação.
Um a um contudo todos os nobres do reino mesmo os mais importantes, que era amigos ou apoiavam D.Pedro, ou preenchiam lugares nomeados por ele foram notificados a afastarem -se do Duque de Coimbra.
Entre eles o conde de Avranches D.Álvaro Vaz de Almada, um dos primeiros que na Europa havia sido galardoado com a Ordem da Jarreteira, fiel amigo de D.Pedro.
Em Novembro, foi determinado que o Infante de Sagres, fosse a Coimbra junto do irmão, procurar que D.Pedro assinasse um documento de defesa, enquanto idêntico documento era pedido ao Duque de Bragança, depondo nas mãos do rei a decisão da contenda, entre os dois irmãos.
O documento de concórdia emanado do rei acabou por ser assinado pelos dois duques, parecendo que a contenda ficaria por ali.
Inclusivamente em Agosto haviam sido confirmadas pelo rei os seus bens patrimoniais, quer na área de Coimbra e Aveiro mas igualmente em Setúbal, Alcácer do Sal e Évora.
Porém no princípio de 1448, as informações pouco abonatórias sobre D.Pedro chegadas ao Rei, sempre com a manipulação do Duque de Bragança, do conde de Ourém e do arcebispo de Lisboa, D.Pedro de Noronha.
A intriga surtiu efeito no espírito do monarca que não atendeu às tentativas de conciliação do próprio D. Pedro que lhe escreveu renovando a sua obediência e defendendo-se das calúnias
Formalmente despedido por carta real de 11 de Julho de 1448, não faltaram os elogios da praxe e o reconhecimento das dificuldades encontradas, bem com a garantia dada que aprovaria tudo o que por D.Pedro havia sido feito na governação de Portugal.
Após esta carta D.Pedro recolheu aos seus domínios de Coimbra.Porém a questão não iria ficar por aqui a demissão de D.pedro da governação trouxe também muita agitação, em vários locais do reino, por parte dos seus seguidores o que terá trazido alguma inquietação ao Rei.
D.Afonso V, tinha também outra preocupação a de repor justiça para com os que haviam tomado o partido de sua mãe. que iria colidir naturalmente com concessões nobiliárquicas outorgadas por D.Pedro
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O meses que se irão seguir até Maio do ano seguinte vão ser decisivos, a pouca força dos seguidores do infante com assento no Conselho Real e a excessiva confiança de D.Pedro, que sua filha a rainha, moveria influência bastante junto da Corte e do rei, para que a questão não se agravasse, não foram suficientes para suster o desenlace que se avizinha.
Este conflito afinal não passava dum manifesto reencontro entre as casas de Bragança e de Coimbra, aproveitando o duque Afonso de Bragança, para ir destituindo dos seus cargos, todos os oficiais que D. Pedro havia nomeado entre Entre Douro e Minho.
D.Afonso de Bragança, e primeiro duque era filho bastardo de D.João I, irmão de D.Pedro, mas nunca havia perdoado que a sua bastardia o não tivesse colocado ao nível dos seus irmãos. A verdadeira disputa era pois para já, disputar a influência junto do rei D.Afonso, para isso havia para já que destronar D.Pedro desse lugar, mais tarde se veria o que fazer.
Um encontro em Lisboa, entre D.Afonso V e seu tio D.Henrique, irmão de D.Pedro, por proposta deste último, que pretendia intermediar uma reconciliação.
Um a um contudo todos os nobres do reino mesmo os mais importantes, que era amigos ou apoiavam D.Pedro, ou preenchiam lugares nomeados por ele foram notificados a afastarem -se do Duque de Coimbra.
Entre eles o conde de Avranches D.Álvaro Vaz de Almada, um dos primeiros que na Europa havia sido galardoado com a Ordem da Jarreteira, fiel amigo de D.Pedro.
Em Novembro, foi determinado que o Infante de Sagres, fosse a Coimbra junto do irmão, procurar que D.Pedro assinasse um documento de defesa, enquanto idêntico documento era pedido ao Duque de Bragança, depondo nas mãos do rei a decisão da contenda, entre os dois irmãos.
O documento de concórdia emanado do rei acabou por ser assinado pelos dois duques, parecendo que a contenda ficaria por ali.
- Outubro-Confirmação da doação ao Infante D.Henrique do cabo de S.Vicente
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