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sábado, 25 de outubro de 2008

A governação da Ordem de Cristo

A morte do Infante D.Henrique em 1460, trouxe a necessidade da sua substituição no governo da Ordem de Cristo que fora criada pela Bula Ad ea ex-quibus do Papa João XXII, acedendo aos pedidos do rei D. Diniz , para suceder à extinta Ordem do Templo e que recebeu o nome de Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo.

O Infante era seu grão-senhor desde 1454 por efeitos da bula de Nicolau V, e a herança do governo desta ordem foi concedida pelo papa Pio II, pela bula Dum Tua ao rei D.Afonso V, mas que viria em Julho a emitir nova bula de nomeação em favor de D.Fernando, duque de Viseu, irmão do Rei, por desistência de D.Afonso V à liderança da Ordem de Cristo.

Diga-se que era a Ordem de Cristo que controlava o conhecimento das rotas e o acesso às tecnologias de navegação, pelo que o governo desta Ordem, era considerado o mais rentável e fonte de poder, não admirando que no caso de D.Fernando, se tivesse dado continuidade, também a essa linha, pois D.Fernando já era o herdeiro nomeado do poderoso Infante D.Henrique, seu tio.

D.Fernando também neste ano de 1461, havia trasladado para o convento da Batalha o corpo de seu tio que tinha sido primeiramente depositado na igreja de Lagos.

Sobre o túmulo vê-se a sua estátua de pedra, que em relevo o representa ao natural, vestido de armas brancas. e coroado de coroa real entretecida de folhas de carvalho, e uma rosa no meio; tem nela três escudos: o primeiro com as armas do reino de Portugal e as suas, e nos outros dois as insígnias das duas ordens que professara, de Cristo e da Jarreteira

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