Querendo ver outros blogs meus consultar a Teia dos meus blogs
Mostrar mensagens com a etiqueta 25-Ano de 1460. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta 25-Ano de 1460. Mostrar todas as mensagens

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Testamento do infante D.Henrique

  • Testamento do infante D.Henrique
A 28 de Outubro o infante faz o seu testamento, onde se verifica que a sua casa senhorial, regedor e governador da Ordem de Cristo, duque de Viseu, senhor da Covilhã, estava entre as mais poderosas forças económicas do reino.

Frágil, inicia a redacção do seu II Testamento, distinto do primeiro, fazendo seu herdeiro universal D. Afonso V, talvez por exigência deste mesmo. Lega a terça a várias entidades e pede ao rei seu sobrinho que se não esqueça de beneficiar seu irmão D. Fernando que fora, desde 1436, seu herdeiro universal de quanto detinha, mas não, de facto, de quanto viesse a deter. Em quatro anos, efectivamente, o duque de Beja vem a receber tudo quanto D. Henrique legara à Coroa, mas o rei e ele têm de encarregar-se de solver o pesado montante de inúmeras dívidas deixadas por D. Henrique.

Fonte: Portal da História

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Morte do Infante D.Henrique

No regresso da África, D.Afonso V, intitula-se "Dom Afonso, por graça de Deus Rei de Portugal e do Algarve, Senhor de Ceuta e de Alcácer em África", reflectindo o seu enorme sonho de conquista em Marrocos.

Ao mesmo tempo começa a partir dessa altura a observar-se em crescendo, excessos da nobreza que só foram possíveis devido às omissões do poder central e aos abusos cometidos por parte da fidalguia que provocaram enormes conflitos entre os povos e os procuradores dos concelhos.

Deve também dizer-se que as consequências de Alfarrobeira, havia acentuado esta tendência, para a compensação aos adeptos da causa de sua mãe, não deixando contudo de vir mais tarde a perdoar aos seguidores de D.Pedro.

Irreflectidamente pródigo D.Afonso V, contrariava o espírito da revolução burguesa de 1383, ao aclamar rei seu avô, o Mestre de Avis, que foi marcada pela participação de linhagens de segunda ordem ao lado do Mestre de Avis

As preferência pessoais em relação à família Bragança, incluía outra linhagem, os Vasconcelos. Esta família,na pessoa de D. Afonso de Cascais, foi perseguida pelo regente D. Pedro devido à sua fidelidade à rainha D. Leonor, mãe do rei, durante o breve período em que esta ocupou o poder. Após este apoio, os Vasconcelos em sua maioria, foram obrigados a viver exilados.

A partir de 1450, a sua posição de destaque, com Afonso Vasconcelos de Cascais, futuro Conde de Penela, uma das mais importantes fortunas nobiliárquicas da segunda metade do século XV.

O fortalecimento das casas senhoriais em detrimento do poder da coroa, foi um dos aspectos mais marcantes deste reinado.

Para contribuir para a alteração da composição nobiliárquica, o ano de 1460 iria conhecer uma série de acontecimentos funestos, que iriam abalar a corte portuguesa. Ás mortes do marquês de Valença e do conde de Ourém, juntar-se-ia a do Infante D.Henrique em Sagres no dia 13 de Novembro e poucos dias depois o velho duque de Bragança, cabecilha na oposição ao regente D.Pedro, seu meio-irmão. Se por um lado, D.Afonso V, perdeu a cerceadora influência política política, também perderia os seus conselhos.

Eram estes dois últimos personagens os homens mais ricos e influentes em Portugal, nesta época. Quanto a D.Henrique passou o seu filho adoptivo D.Fernando (pai do futuro rei D.Manuel) a deter o maior senhorio de Portugal.

Mesmo sem levar em linha de conta que da sua havia abdicado pouco antes da sua morte das ilhas cabo verdianas de S.Luís, S.Dinis, S.Jorge, S.Tomás e Santa Joana ao rei D.Afonso e as de Santa Maria e de S.Miguel nos Açores à Ordem de Cristo.