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sábado, 29 de março de 2008

Diogo de Teive descobre as ilhas do Corvo e Flores(1452)

Diogo de Teive foi capitão de caravela e escudeiro do Casa do Infante D. Henrique, e em 1451 desembarcou na Terceira como ouvidor do Infante com a missão de realizar viagens exploratórias nos arredores do Atlântico, conhecido como Mar dos Açores.

No regresso de sua 2.ª viagem de exploração, em 1452, terá sido descoberta em simultâneo a Ilha das Flores e do Corvo, já que as ilhas se avistam mutuamente.


Não se deve atribuir a mera sorte essa descoberta, já que em mapas genoveses anteriores, são mencionadas a existência desta Insula Corvi Marini (Ilha dos Corvos Marinhos).

Apesar de ter sido esta a origem do nome, sua primeira designação foi a de Ilhas Floreiras, depois, Ilha de Santa Iria, mas foi também chamada de Ilhéu das Flores, ilha da Estátua, ilha do Farol, ilha de São Tomás e ainda de Ilha do Marco, nome que persistiu durante alguns séculos em razão do monte do Caldeirão servir como referência geográfica para os marinheiros.


Apesar da incerteza quanto à data do achamento português da ilha, é seguramente anterior a 20 de Janeiro de 1453, data em que o rei D. Afonso V de Portugal faz doação destas ilhas, a seu tio D. Afonso de Portugal, duque de Barcelos.


  • Fevereiro,06-Nascimento de Joana de Portugal (princesa - filha de D. Afonso V e D. Isabel)
Publiquei no blog de D.João II, uma entrada no ano de 1490 data da sua morte onde se pode ler algumas notas sobre a sua biografia, clicando aqui.

  • Autorização do infante D.Henrique para que Diogo de Teive montasse uma fábrica de açúcar na Madeira.
Alguns investigadores sugerem que esteve relacionado com o desaparecimento do nobre flamengo Jácome de Bruges, Capitão donatário da ilha. Diogo de Teive veio viver para a Ribeira Brava, após 1472. Diogo de Teive, e seu filho, João de Teive, detiveram direitos sobre as ilhas até 1474, ano em que D. Fernão Teles de Meneses, casado com D. Maria de Vilhena, comprou os direitos sobre as ilhas. Foi então concedido autorização para a construção do engenho a Diogo de Teive, apresentando já, provavelmente, a nova técnica de um moinho de dois eixos de madeira horizontais, criado especificamente para a cana-de-açúcar, que, segundo alguns autores, surge na Madeira, como inovação resultante do desenvolvimento técnico renascentista, no início da idade moderna.
  • Abril,08-Perdão geral a servidores de D.Pedro, que tinham combatido a seu lado em Alfarrobeira.
Este perdão foi concedido "à gente miúda de Coimbra, Montemor-o-Velho, Penela, Tentúgal, Vila Nova de Anços, Aveiro, Lousã e Miranda, habitantes das terras do ex-regente D.Pedro.

  • Infante D.Henrique manda erguer a Ermida de Santa Maria de Belém
Antecessora do Mosteiro dos Jerónimos . Entregou-a aos monges da Ordem de Cristo com a incumbência de prestar assistência ao muitos marinheiros que ali chegavam. É a partir desta altura – e graças a esta Ermida - que o local passou também a ser conhecido por Belém, tal como a terra natal de Jesus Cristo.


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