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terça-feira, 5 de maio de 2009

Acontecimentos no ano de 1441(II)

  • Início da utilização da caravela nas empresas ultramarinas
A construção da primeira caravela em Lagos, por iniciativa de D.Henrique, o Navegador, um novo tipo de barco que usa a vela dos Árabes.

Segundo alguns historiadores, o vocábulo é de origem árabe carib (embarcação de porte médio e de velas triangulares — velame latino). De acordo com outros, no entanto, a palavra seria derivada de carvalho, a madeira usada para construir as embarcações.

A caravela é um navio rápido, de fácil manobra, apto para a bolina, de proporções modestas e que, em caso de necessidade, podia ser movido a remos. Eram navios de pequeno porte, de três mastros, um único convés e ponte sobrelevada na popa; deslocavam 50 toneladas.

  • Abril-D.Fernando de Castro governador da casa do Infante D.Henrique vê malograr-se a hipótese de resgatar o infante D.Fernando, preso em poder dos mouros.
  • Maio-Cortes de Torres Vedras aprovando o matrimónio de D.Afonso V com a sua prima direita D.Isabel, filha do regente D.Pedro
Desde Dezembro de 1440 que o regente D.Pedro havia recebido a notícia que o papa Eugénio IV havia de viva voz e não por bula escrita, atendendo por certo à muita pressão que a casa de Aragão fazia em sentido contrário à autorização de dispensa do parentesco de sanguíneo, entre D.Afonso V e sua prima.
  • Dezembro,17-Chefiando um exército de 12.000 homens D.Pedro saí de Avis para assumir a direcção do cerco ao castelo do Crato.
A ideia era forçar D.Leonor a exilar-se nas suas terras, à qual faltaram os apoios previstos do conde de Barcelos e de outros fidalgos que se supunha fiel , mas que na hora recusaram participar na guerra ao lado dela.
  • Dezembro,29-D. Leonor de Aragão retira-se do Crato onde se recolhera com o apoio do mestre da ordem do Hospital, fugindo para Castela.
Sozinha, sem apoios e com medo de ser presa e humilhada, D.Leonor abandona o Crato e dirigindo-se para Albuquerque em Castela. Acompanham-na o prior do Hospital eos senhores de Cascais entre outros. Em Albuquerque já estavam outros exilados como o arcebispo de Lisboa D.Pedro de Noronha. Era intenção de D. Leonor voltar a entrar em Portugal.


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